Que a educação brasileira deixa a desejar, não é novidade para ninguém. Que existem muitas pessoas que ralam para conseguir adquirir esse valor, também não. Mas, o que é impossível deixar de fora dessa lista de “verdades assimiláveis” é a questão dos méritos, melhor dizendo, aqueles cidadãos que, mesmo sem fazer nada de substancial, conseguem se dar bem na vida.
É até perigoso falar do assunto, uma porque não sei quem o lê e porque talvez aqui alguém se sinta “no mesmo caso” desses “boas sorte”. Vejamos uma situação: o indivíduo nasce, é bem educado, estuda em escola pública, cresce, aprende o que fazer e o que não fazer, mas principalmente, onde fazer, e descobre que o mundo “é maior do que o seu quarto”. Tendo isso em mente, o sujeito vai atrás desse mundo, junto a ele milhares de tantos outros que buscam o seu lugar ao sol. Depois de alguns anos, eis a recompensa. Tudo aquilo pelo qual ele lutou agora faz parte de sua realidade, falta apenas arranjar o emprego. E aí é que vem o golpe do destino.
Sabe aquele colega que não estava nem aí para qualquer aula, seja de história, metodologia ou economia? Aquele que no intervalo saia para paquerar (isso no 5º período da universidade gente!), que o único livro que leu era Kama Sutra? Então... Eis que esse mesmo ser está ali, disputando contigo a vaga de emprego.
Depois da entrevista o olho não desgruda do celular (vai que ele toca e você não vê!). Ninguém liga e então você resolve tentar outro e mais outro, até que, enfim, lá está você de carteira assinada, contribuindo à previdência social para que daqui a poucos anos esteja incluído nos anais do governo e recebendo a aposentadoria. Ah o grande sonho realizado!
Contente com sua vida, você descobre, depois de muito tempo, que aquele colega, o da entrevista, paquera no intervalo, Kama Sutra, ele mesmo conseguiu aquela vaga. E, acreditem, até o momento foi promovido três vezes, ganhando mais ou menos quatro vezes a mais que você (e o teu salário nem é tão ruim assim!).
Conseguiram pensar em algum conhecido? Se a resposta for sim, bom vocês já sabem o porque esse cidadão chegou aonde chegou: puxa-saquismo puro, gente! Daquele deslavado mesmo. Que não tem hora, nem momento específico.
É para essas pessoas que dedico esse comentário. Alguns leitores devem estar se perguntando “mas porque se o cara não vale o que come?!” e logo vem a resposta: o livro é para eles pois a dica de leitura dessa semana é “Fagundes: um puxa saco de mão cheia” (Laerte, 1990) que, ao contrário que possa parecer, carrega um humor inteligente e sarcástico. Nele, é possível descobrir uma quantidade incontável de adjetivos e frases de impactos. Com certeza uma grande dica àqueles que gostam de “bajular” outros e que às vezes desconhecem o “abençoado” dicionário. Aqui fica uma “luz” para colegas que assim sentirem necessário. No mais, outros podem garantir boas risadas e infortúnios pensamentos. Descontração garantida para aqueles que sabem apreciar mais que posições eróticas.
Boa Leitura!
É até perigoso falar do assunto, uma porque não sei quem o lê e porque talvez aqui alguém se sinta “no mesmo caso” desses “boas sorte”. Vejamos uma situação: o indivíduo nasce, é bem educado, estuda em escola pública, cresce, aprende o que fazer e o que não fazer, mas principalmente, onde fazer, e descobre que o mundo “é maior do que o seu quarto”. Tendo isso em mente, o sujeito vai atrás desse mundo, junto a ele milhares de tantos outros que buscam o seu lugar ao sol. Depois de alguns anos, eis a recompensa. Tudo aquilo pelo qual ele lutou agora faz parte de sua realidade, falta apenas arranjar o emprego. E aí é que vem o golpe do destino.
Sabe aquele colega que não estava nem aí para qualquer aula, seja de história, metodologia ou economia? Aquele que no intervalo saia para paquerar (isso no 5º período da universidade gente!), que o único livro que leu era Kama Sutra? Então... Eis que esse mesmo ser está ali, disputando contigo a vaga de emprego.
Depois da entrevista o olho não desgruda do celular (vai que ele toca e você não vê!). Ninguém liga e então você resolve tentar outro e mais outro, até que, enfim, lá está você de carteira assinada, contribuindo à previdência social para que daqui a poucos anos esteja incluído nos anais do governo e recebendo a aposentadoria. Ah o grande sonho realizado!
Contente com sua vida, você descobre, depois de muito tempo, que aquele colega, o da entrevista, paquera no intervalo, Kama Sutra, ele mesmo conseguiu aquela vaga. E, acreditem, até o momento foi promovido três vezes, ganhando mais ou menos quatro vezes a mais que você (e o teu salário nem é tão ruim assim!).
Conseguiram pensar em algum conhecido? Se a resposta for sim, bom vocês já sabem o porque esse cidadão chegou aonde chegou: puxa-saquismo puro, gente! Daquele deslavado mesmo. Que não tem hora, nem momento específico.
É para essas pessoas que dedico esse comentário. Alguns leitores devem estar se perguntando “mas porque se o cara não vale o que come?!” e logo vem a resposta: o livro é para eles pois a dica de leitura dessa semana é “Fagundes: um puxa saco de mão cheia” (Laerte, 1990) que, ao contrário que possa parecer, carrega um humor inteligente e sarcástico. Nele, é possível descobrir uma quantidade incontável de adjetivos e frases de impactos. Com certeza uma grande dica àqueles que gostam de “bajular” outros e que às vezes desconhecem o “abençoado” dicionário. Aqui fica uma “luz” para colegas que assim sentirem necessário. No mais, outros podem garantir boas risadas e infortúnios pensamentos. Descontração garantida para aqueles que sabem apreciar mais que posições eróticas.
Boa Leitura!
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