4.19.2010

Amanhecer


Abro os olhos ainda meio atordoada com o sonho que acabara de ter. Sinto o corpo doer. A nítida sensação que fui atropelada. Confiro se estou realmente acordada ou se este é mais um de meus pesadelos. Olho para a janela e percebo que o dia está nascendo. É o amanhecer que se aproxima. Mas ele não vem sozinho.
A cada amanhecer uma nova expectativa; um novo desejo e um novo desafio. A cada amanhecer um novo dia em que decidimos tudo o que dele vamos fazer. Somente a nós compete decidir se vamos, realmente, fazer algo de útil ou se vamos passar em branco. Nós é que decidimos qual o caminho a seguir e o que fazer com ele.
Se quisermos ser feliz, que lutemos por isso. Nada de reclamar à toa. É preciso valorizar o sorriso ainda meio amarelo do namorado que recém acordou; considerar aquela palavra de carinho recebida num momento de aflição; valorizar a demonstração de amor e dedicação; é necessário gostar do que se faz e fazer o que se gosta; é imprescindível que tenhamos um objetivo decente, justo e cabível. Por fim, é preciso encarar aquilo que por vezes relutamos e deixamos de lado, seja por receio ou vergonha. Afinal, chega um momento em que é preciso escolher o que realmente é necessário para a nossa vida.
Foi ao decidir que leria a série mais afamada de 2009 que descobri precisar enfrentar alguns estigmas. Mas, agora estou aqui, no último comentário sobre o último livro de Stephenie Meyer, “Amanhecer”.
“Sobrevivi” à saga dos vampiros e lobisomens e confesso: nem foi tão ruim assim. Talvez me critiques por não ser mais pragmática quanto ao best seller. Pois é. Não sou. Prefiro fazer como comentava antes: esperar que cada novo dia seja o dia em que faço tudo o que tenciono. Despejo em cada amanhecer a necessidade de ser feliz, tal como Bella e Edward Cullen, Jacob Black e a pequena Renesmee. Pois, mesmo para aqueles que não apreciam muito o sol, nem sofrem o juízo final, o Amanhecer ainda assim é novo, imenso e completamente surpreendente. O amanhecer para eles também é uma incógnita, prova maior que nada nos foi dado à toa, nem por acaso. Então, o que fazemos com o dia de amanhã só a nós confere e, vamos “combinar”, é muito melhor quando percebemos que valeu a pena, não é?!


Boa leitura e até a próxima semana!

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