7.12.2010

O Velho e o Mar

Dizem, por aí, que cada sujeito é livre e que, sendo livre, decide sozinho os rumos que deseja dar à sua vida. Se acredito nisso não importa. O que vale mesmo é pensarmos sobre até que ponto somos capazes de estabelecer nossos próprios desafios, e, é claro, vencê-los. Até que ponto podemos arriscar a nossa vida para conseguirmos o tão obstinado reconhecimento, admiração e, quiçá, alguns elogios? E, principalmente, quanto isso nos faz feliz?
A busca pelo sucesso (aqui entendido como reconhecimento) é constante e incansavelmente persistente. Seu Santiago que o diga.
O velho pescador, centro da história de Ernest Hemingway, não é como possa parecer, tão obstinado pelo sucesso. Pelo menos não o sucesso reconhecido externamente, com aplausos e plumas. Santiago quer mesmo é saber que ainda é capaz de pescar os seus peixes, trabalhar sozinho e esquecer alguns fardos trazidos pela idade.
Após 84 dias sem angariar nenhum pequeno animal que seja, Santiago deposita sua esperança e vai à luta. Não, Santiago não é brasileiro. Mas, até que parece! É daqueles que não desiste, que, com sabedoria popular, sonha e é feliz. Ele sabe que não é fácil vencer uma maré de azar, mas também sabe até aonde vai a própria experiência.
É assim que Santiago, protagonista do livro “O Velho e o Mar”, escrito em 1952, constrói a sua busca. E, além de nomes de peixes e manobras de pescarias, com a obra aprendemos o que de mais importante existe para aqueles que sonham e que costumam correr atrás de seus objetivos: a esperança.
Não apenas ela, mas a esperança que carrega junto a garra e a vontade de fazer diferente. Se você é um desses, a dica foi feita. Procure e descubra o que mais Santiago pode nos ensinar. A sorte pode vir na próxima rajada de vento. É preciso estar atento às mudanças!

Boa leitura e até a próxima semana!

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