9.17.2009

Marley & Eu


A cada escolha do livro que irá me acompanhar por alguns dias, muita curiosidade e expectativa são depositadas. E não são poucas às vezes em que elas me proporcionam uma prazerosa satisfação. A cada obra, uma história diferente narrada com variadas interpretações. É um mundo novo visitado a cada semana. A partir dessa edição, essa “visita” me é proporcionada pela parceria com a Livraria Livros & Livros. Desde já agradeço o apoio da livraria e, também, a confiança do Jornal Folha do Alto Irani que, há mais de dois anos, recebem meu trabalho. Trabalho que damos sequência com um livro que já mereceu capas de jornais do mundo inteiro: “Marley & Eu”, de John Grogan.
Há quem o critique de maneira negativa, afirmando ser apenas mais uma obra que remete aos já conhecidos romances hollywoodianos; carregados de uma vida que não existe. E, confesso, quase caí nesse erro também. O livro é sim “romântico”; romântico por que é carregado de carinho; boas intenções e alegria. A cada página é como se o sonho de que existe felicidade se fizesse mais presente; a cada dia junto da família Grogan conhecemos uma outra face da vida: aquela que ainda tem colorido; que tem tempo para caminhadas (diurnas e noturnas); que pensa antes de falar; que surpreende com um carinho a pessoa que se gosta... Com certeza faces de uma vida que (azar o nosso) parecemos ter esquecido.
Esquecemos porque abrimos o jornal, lemos e nos defrontamos com fatos impossíveis de arrancar sorrisos. Esquecemos por que, de alguma forma, nos fazem esquecer. Não que exista algum culpado. Histórias são assim e dizem que cada um constrói a sua da maneira que quer.
Ao ler Marley & Eu redescobri um caminho que pensava não existir mais. E, garanto, isso não aconteceu só comigo. Por isso, arrisco afirmar que é um bom livro. Desses que tiram você do estresse do dia a dia e que te fazem querer esse algo mais que, aos poucos, vamos perdendo. Àqueles que acham clichê, talvez até o seja, mas se for para sorrir (e, por que não, chorar), vale a pena. Talvez precisássemos de mais Marley’s em nossas vidas. Nem que sejam verdadeiros terremotos!




Boa Leitura!

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