Levante a mão quem nunca ouviu a frase: “foi só elogiar que agora fez coisa errada”. O dito, muito usado em tempos de colégio, quer dizer que mediante um elogio “decaímos” em nossa produção, seja ela acadêmica ou profissional.
Mais uma: alguém aí sabe o porquê, ao apresentar uma pesquisa eleitoral, surge a ressalva: “2% para mais ou para menos”?.
Essas e outras questões de probabilidade e aleatoriedade podem ser encontradas no livro “O andar do bêbado”, do doutor em física Leonard Mlodinow. A obra reúne uma síntese de processos matemáticos, físicos e astrológicos presentes não só em problemas que parecem sem solução, mas também em nosso cotidiano. E é por características assim que surge o embate: devorar a matemática ou desistir do livro?
A dúvida, confesso, existiu, e resistiu, por mais tempo que eu gostaria. Prova disso, é que escrevo a coluna atordoada, olhando o relógio e pensando no fechamento do jornal. E sabem porquê? Porque pessoas como eu, que se dedicam às letras, muitas vezes refugam os números, cálculos e raciocínios lógicos. Eis a problemática (literalmente falando): o livro é carregado se suposições, probabilidades, fórmulas de matemáticos e cientistas de importância inegável.
E, para meu próprio espanto, sobrevivi à narrativa e isso se deve a considerável competência do autor em abordar um tema “técnico” de forma que se relacione com questões do dia a dia.
À propósito, quando dizem “2% para mais ou para menos” quer dizer que, se repetissem a pesquisa uma grande quantidade de vezes, em 19 de cada uma das 20 pesquisas (95%) o resultado estaria a menos de 5% do valor correto. Então para ‘poupar’ trabalho, joga-se esta margem e que vença o melhor. Quanto ao fato de recebermos um elogio e logo depois falharmos, não quer dizer que o elogio é que ocasione a falha. Mas sim, que a presença de inúmeros outros fatores que acontecem ao nosso redor, potencializam a maneira como agimos a cada novo fato. E isso pode ser positivo ou não.
Depois dessa, acabaram-se as desculpas para evitar elogios. Que venham as pompas.
Mais uma: alguém aí sabe o porquê, ao apresentar uma pesquisa eleitoral, surge a ressalva: “2% para mais ou para menos”?.
Essas e outras questões de probabilidade e aleatoriedade podem ser encontradas no livro “O andar do bêbado”, do doutor em física Leonard Mlodinow. A obra reúne uma síntese de processos matemáticos, físicos e astrológicos presentes não só em problemas que parecem sem solução, mas também em nosso cotidiano. E é por características assim que surge o embate: devorar a matemática ou desistir do livro?
A dúvida, confesso, existiu, e resistiu, por mais tempo que eu gostaria. Prova disso, é que escrevo a coluna atordoada, olhando o relógio e pensando no fechamento do jornal. E sabem porquê? Porque pessoas como eu, que se dedicam às letras, muitas vezes refugam os números, cálculos e raciocínios lógicos. Eis a problemática (literalmente falando): o livro é carregado se suposições, probabilidades, fórmulas de matemáticos e cientistas de importância inegável.
E, para meu próprio espanto, sobrevivi à narrativa e isso se deve a considerável competência do autor em abordar um tema “técnico” de forma que se relacione com questões do dia a dia.
À propósito, quando dizem “2% para mais ou para menos” quer dizer que, se repetissem a pesquisa uma grande quantidade de vezes, em 19 de cada uma das 20 pesquisas (95%) o resultado estaria a menos de 5% do valor correto. Então para ‘poupar’ trabalho, joga-se esta margem e que vença o melhor. Quanto ao fato de recebermos um elogio e logo depois falharmos, não quer dizer que o elogio é que ocasione a falha. Mas sim, que a presença de inúmeros outros fatores que acontecem ao nosso redor, potencializam a maneira como agimos a cada novo fato. E isso pode ser positivo ou não.
Depois dessa, acabaram-se as desculpas para evitar elogios. Que venham as pompas.
Boa leitura e bons cálculos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário