Quantas vezes você mente por dia?
O que? Lhe ofendi com a pergunta?! Desculpe-me! Mudarei, então, a formulação da questão: você, algum dia, já mentiu? Não precisa ter pressa para responder. Pense bem, reflita, relembre. Como respostas, servem aquelas mentirinhas tolas que às vezes escapam sem consentimento; que escapulam libertas e quando vimos não há mais o que fazer.
Mentirinhas assim temos aos montes, certo?! Ainda não?! Ok, desisto! Vou restringir o grupo a que a pergunta se destina: claro, os homens. Agora não tem erro: em corro a resposta é... tchã tchã tchã.... Sim! Os cuecas mais afoitos poderão afirmar que isso é preconceito de gênero. Mas, me baseio aqui nas falas de um próprio representante da ala masculina: Luis Fernando Veríssimo (e não é qualquer representante não, hein).
A fala do consagrado escritor caracteriza “As mentiras que os homens contam”, livro que nos traz até aqui. A série de crônicas nada mais é que um emaranhado de bons textos com histórias divertidas e, claro, acaloradas pelo bom humor e inteligência do autor. Nos escritos, mentirinhas “bobas” que os homens aplicam, muitas vezes sem saber o porquê. Simplesmente falam e com mentiras é assim: falamos num momento e logo depois já não há como negar. Afinal quem é que vai querer ficar com cara de mentiroso?!
Em função destas pequenas “calhordices”, somos apresentados a um emaranhado de relatos que se confundem entre o que é fato, o que é boato, o que poderia ser verdade e o que, principalmente, preferimos que seja mentira. E aí Veríssimo é categórico: homens mentem para nos fazerem felizes. Discordem as mais veementes, mas, eu, após acompanhar a sequência de textos, preciso admitir: uma mentirinha a toa não mata ninguém (a verdade, essa sim, é cruel e fria).
Um exemplo: você caminha pela calçada ao lado do seu (eterno) amor. Passa uma daquelas mulheres que correspondem a todos os requisitos da constituição do que seria uma mulher bonita, charmosa, gostosa, misteriosa e, claro, super atraente. Você percebe um breve movimentar de olhos, pescoço e boca. E então tem a brilhante ideia de perguntar: “gostou amor?”, ele diz, na voz mais melosa que consegue provocar: “capaz amor! Tenho tudo o que preciso com você”. Você deixa por isso mesmo e continuam a caminhada rumo à pizzaria. Agora, confesse: o que faria se ele dissesse: “mas é obvio né amor. Uma mulher dessas é impossível não gostar”. Então, mulherada, não sei quanto a vocês, mas prefiro a primeira opção. Principalmente se estiver na TPM. Como diz o autor: “mentir é uma questão de sobrevivência”. Sábio Veríssimo.
O que? Lhe ofendi com a pergunta?! Desculpe-me! Mudarei, então, a formulação da questão: você, algum dia, já mentiu? Não precisa ter pressa para responder. Pense bem, reflita, relembre. Como respostas, servem aquelas mentirinhas tolas que às vezes escapam sem consentimento; que escapulam libertas e quando vimos não há mais o que fazer.
Mentirinhas assim temos aos montes, certo?! Ainda não?! Ok, desisto! Vou restringir o grupo a que a pergunta se destina: claro, os homens. Agora não tem erro: em corro a resposta é... tchã tchã tchã.... Sim! Os cuecas mais afoitos poderão afirmar que isso é preconceito de gênero. Mas, me baseio aqui nas falas de um próprio representante da ala masculina: Luis Fernando Veríssimo (e não é qualquer representante não, hein).
A fala do consagrado escritor caracteriza “As mentiras que os homens contam”, livro que nos traz até aqui. A série de crônicas nada mais é que um emaranhado de bons textos com histórias divertidas e, claro, acaloradas pelo bom humor e inteligência do autor. Nos escritos, mentirinhas “bobas” que os homens aplicam, muitas vezes sem saber o porquê. Simplesmente falam e com mentiras é assim: falamos num momento e logo depois já não há como negar. Afinal quem é que vai querer ficar com cara de mentiroso?!
Em função destas pequenas “calhordices”, somos apresentados a um emaranhado de relatos que se confundem entre o que é fato, o que é boato, o que poderia ser verdade e o que, principalmente, preferimos que seja mentira. E aí Veríssimo é categórico: homens mentem para nos fazerem felizes. Discordem as mais veementes, mas, eu, após acompanhar a sequência de textos, preciso admitir: uma mentirinha a toa não mata ninguém (a verdade, essa sim, é cruel e fria).
Um exemplo: você caminha pela calçada ao lado do seu (eterno) amor. Passa uma daquelas mulheres que correspondem a todos os requisitos da constituição do que seria uma mulher bonita, charmosa, gostosa, misteriosa e, claro, super atraente. Você percebe um breve movimentar de olhos, pescoço e boca. E então tem a brilhante ideia de perguntar: “gostou amor?”, ele diz, na voz mais melosa que consegue provocar: “capaz amor! Tenho tudo o que preciso com você”. Você deixa por isso mesmo e continuam a caminhada rumo à pizzaria. Agora, confesse: o que faria se ele dissesse: “mas é obvio né amor. Uma mulher dessas é impossível não gostar”. Então, mulherada, não sei quanto a vocês, mas prefiro a primeira opção. Principalmente se estiver na TPM. Como diz o autor: “mentir é uma questão de sobrevivência”. Sábio Veríssimo.
Boa leitura!
Um comentário:
Sil,
por esta perspectiva de Veríssimo, um sim ao invés de não pode ser uma mentira, e vice-versa. Parafraseando Jesus Cristo, 'quem nunca mentiu, que atire a primeira pedra'. heheh
Particularmente, tenho que me esforçar para aprender a usar 'mentirinhas'. Talvez surja um curso por aí, tipo 'Aprenda a mentir (básico, intermediário e avnaçado). ;)
Quem sabe eu aprenda a lidar melhor com meu 'sincericídio'.
Abraço.
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